Minha historia começa desde minha
infância, eu era um garoto normal entre aspas, eu tinha comida, teto , família
, educação antiga, e ensinamentos sobre a vida.
Sempre mi passava pela a cabeça
porque eu não sou respeitado si eu dou respeito??
Quanto mais eu ia crescendo, exigiam
respeito, eu sei que mãe e pai tem que ter respeito, mais o resto da minha
família abusa disso, hoje não vou com a cara de alguns por causa disso.
Eu tenho um irmão que quando eu era
pequeno, quando eu quebrava alguma coisa
sem querer ou por muita curiosidade, ele sempre falava que eu era destruidor,
copos escorregava da minha mão, ele ali falando : zé Ricardo tu é destruidor
mesmo.
Isso eu aguardei ate hoje e todas
palavras que ele dizia para me educar, mais as palavras dele sempre me feriram,
e hoje vejo que as palavras dele mesmo não estando ele presente, ainda me
ferem.
Chegou um tempo que minha sabedoria
estava evoluindo pela curiosidade, eu sabia muitas coisas porque eu lia as
coisas e descobrias, tinha certas coisas que não tinha nada pra ler, ai eu
queria ver e tocas nessas coisas, mais si eu não tomasse cuidado, poderia
quebrar, sempre que quebrava, a palavra do meu irmão vinha na cabeça ou ele
falava, ai eu parei de mexer.
Cansei dessa palavra, pois essa
palavra me machucava, me deixava muito triste e desanimado.
Ai foi aonde que eu fiquei curiosidade em
tecnologia, ainda sou, mais na aquele tempo
eu era mais, então eu mexia no celular da minha mãe, sabia mexer nas configurações,
nas funcionalidades do aparelho, mais eu sabia, só não sabia nas configurações
de segurança(senhas).
Tinha uma configuração chamada de pin
e puk, eu sempre tive curiosidade de mexer nisso, mais quando mexi, eu deixei o
celular da minha mãe bloqueado, foi o fim do mundo.
Minha mãe nervosa sem saber oque
fazer, eu sabia que fiz algo errado, mais já tinha feito isso antes.
Minha mãe me chamou no quarto e
fechou a porta, ela pegou o cinto do meu pai, e disse pra min: bota a mão,
estica a mão.
E como toda criança diria: não mãe.
Mais levei muita lapada na mão.
Desde esse dia, não mexi no celular
de ninguém.
Como sempre destruindo, mais percebi
que a minha curiosidade que estava destruindo as coisas.
Mais de acordo como tempo minha mãe
me deu um celular Nokia 5200, nesse tempo já tinha uma sabedoria sobre personalização
que já dava pra deixar o celular na moda, baixava cada coisa pela internet, era
temas, vídeos, fotos , protetores de telas etc.
A lembrança do passado fez eu mexer
novamente nas configurações de senhas. E como sempre, deixei ele bloqueado,
mais eu fiquei desesperado , o bom que dava pra desbloquear com o cpf da minha mãe,
pois foi ela que me deu o celular e o chip registrado no nome dela.
Ai eu fiquei ciente disso, e da minha
senha eu decorei, e deixei bloqueado pra ninguém mexer, pois eu já sabia a
minha senha.
Num belo dia, eu estava com meu amigo
Charles, deixei o meu celular com ele, não me lembro agora oque ouve, mais ele
bloqueou o celular sem querer , novamente fiquei desesperado.
Rapidamente liguei para minha mãe, e
lhe pedi seu cpf, e depois liguei para a atendente da minha operadora.
Ai ela mi deu a senha mestra, que era
a senha puk.
O meu amigo ele tinha errado a senha
três vezes, ai foi pro puk, mais eu não sabia a senha dele, assim que descobri,
fiquei alegre.
Tempos depois, eu de sacanagem fico
entrando e saindo da senha puk, ate uma hora que o chip foi pro brejo.
Era o primeiro chip que minha mãe
tinha me dado, coloquei tudo nele, horas depois eu chorei muito, mais muito mesmo,
mais logo passou e sinto saudades desse numero ate hoje.
Ai veio na minha cabeça a palavra do
meu irmão, me chamando de destruidor, que eu destruía tudo.
Eu to lembrando disso porque no dia
24/10/2012 as 2:58 ate as 3:00 horas da tarde, aconteceu que eu fui ver si a
bica de casa estava bem colocada, pois tinham acabado de colocar, e ela tinha
filtro.
Eu fui lá e abica estava bem
colocada, quando eu abri o filtro, ele estava vazando por baixo, tentei aperta,
mais ele quebrou, logo em seguida vem o moço que o colocou, e depois minha mãe.
Mais eu falei que só estava apertando
para não vazar, mais como sempre, fui tratado como uma criança destruidora.
Minha mãe dizia: Meu Deus .como você destruiu
isso? Eu respondia a mesma coisa de antes, mais só que ela não me escutava, ate
o moço riu da minha cara.
Isso me revoltou, e logo minha mãe
disse: vai lá na loja de materiais de construção
e compra uma bica nova com o seu dinheiro.
Mais antes tinha falado com minha mãe si ela queria que eu bota-se credito no
celular dela.
Nem lembrei ela, sai de casa pra
comprar a bica revoltado com os meus vinte reais.
Estava tão revoltado que eu não
queria que meu dinheiro sobra-se para nada,
dai eu gastei na bica, fita isolante e botei credito no meu celular, voltei
pra casa só com 50 centavos.
Na esquina de casa, mudei rapidamente
meu humor, si não alguém poderia notar.
Cheguei em casa, normalmente e disse:
toma mãe a bica.
E agora, vejo que minha revolta só
serviu para mais um texto, pois oque eu poderia fazer com minha revolta além
disso? Nada.
Mais tenho uma certeza, eu não vou
dar mais credito a vida, pois ela é injusta